Treinadores antevêem Final do Euro 2012

Fica o resumo do UEFA.com das conferências de imprensa dos dois seleccionadores finalistas:
Cesare Prandelli e Vicente del Bosque anteciparam um espectáculo à altura do acontecimento, quando Itália e Espanha se defrontarem na final do UEFA EURO 2012, encerrando 24 dias memoráveis na Polónia e na Ucrânia.

De forma contrastante, os finalistas têm sido as equipas mais impressionantes no torneio e, exactamente três semanas depois do interessante empate 1-1 em Gdansk, os caminhos de ambos voltam a cruzar-se. Na véspera do terceiro confronto em menos de 12 meses, houve muito respeito mútuo em Kiev, mas não menos determinação, à medida que a Espanha procura a conquista do terceiro torneio de selecções consecutivo e a Itália o segundo título europeu.

"Trabalhámos bastante durante vários anos e gostaríamos que a vitória coroasse esse trabalho", disse Del Bosque, cuja equipa não conseguiu vencer a Itália nos últimos dez jogos oficiais entre ambos, apesar de ter levado a melhor nos quartos-de-final do UEFA EURO 2008, no desempate por penalties. "Não podemos olhar para trás. A Itália ganhou o Mundial quatro vezes; nós ganhámos o EURO há quatro anos. Existe alguma história, mas temos de pensar no presente. Realizámos percursos semelhantes, estivemos no mesmo grupo e ganhámos nos penalties. O nosso estilo de jogo também é muito parecido, por isso não existe muita diferença entre as equipas."

Por isso, Prandelli acredita que a melhor esperança da Itália reside numa abordagem ofensiva. "Espero realmente que consigamos ser positivos e capazes de pressionar o adversário", afirmou. "O ponto forte da Espanha não é apenas a posse da bola, mas também a forma como a recupera. Temos de escolher os momentos certos e trabalhar a superioridade numérica em certas zonas. Não esperamos estar no controlo do jogo do primeiro ao último minuto, mas sabemos que podemos praticar o nosso futebol caso a oportunidade apareça."
Este estilo expansivo produziu exibições impressionantes frente a Inglaterra e Alemanha na fase a eliminar, à medida que a campanha dos "azzurri" ganhou força. "Mesmo na fase de qualificação tentámos utilizar os pontos fortes dos nossos jogadores", explicou Prandelli. "Arriscámos um pouco nesta abordagem, já que é um caminho difícil pelo qual enveredar, mas precisamos de o prosseguir porque, eventualmente, vai dar resultado."

Prandelli pode ter razão mais cedo do que espera e Del Bosque elogiou a sua bravura. "A Itália mudou; começou bem frente a nós e continuou a melhorar, por isso é um rival digno para a final", disse o seleccionador da Espanha. "Tem-se verificado uma mudança profunda no futebol italiano nos últimos anos e vão actuar da mesma forma que em jogos anteriores. Quem tivesse jogado como eles, também estaria na final; mereceram o apuramento."

O empate na primeira jornada pôs fim à série de 14 vitórias consecutivas da Espanha em jogos oficiais, apesar de permanecer invicta há 19 partidas e de não ter sofrido golos há 419 minutes, precisamente desde o apontado por Antonio Di Natale e que deu vantagem à Itália, algo a dar muito que pensar a Prandelli. "Espero a Espanha habitual: uma equipa valorosa que mantém a posse de bola, mas também pressiona", disse. "É a defesa menos batida do torneio e, mesmo que jogue sem avançado fixo, pode sempre criar espaço."

A última vez que a Espanha perdeu no Campeonato da Europa foi há oito anos e 28 jogos e, apesar de ambos os seleccionadores considerarem a notável série de sucesso espanhola "aborrecida", Prandelli reconhece a dificuldade do desafio que o espera. "Ao longo dos últimos anos, a Espanha acaba sempre por emergir vitoriosa. Mostrou que é a melhor selecção do Mundo, joga da sua própria maneira e manteve-se fiel à sua filosofia. Sempre dissemos que era o alvo a abater." A sua equipa tem agora a oportunidade de o conseguir.

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Luís Filipe Vieira não aprende a estar calado

Ao longo destes quase dez anos de mandato do 34º presidente do Sport Lisboa e Benfica Luís Filipe Vieira tem tido o meu apoio em quase todos os dias. Mas ontem voltou ao seu maior erro e tenho que o criticar a bem do Benfica. A poucas horas de arrancar oficialmente a época no Seixal LFV resolveu dizer o seguinte no início de um jantar com sócios em Peniche: “Vamos arrancar para uma nova época com confiança e vamos contar com um plantel de enorme qualidade e com muitas soluções, um plantel que qualquer clube da Europa se orgulharia de ter”. 

Ou seja resolve deixar mais uma frase feita, uma frase demasiado forte para quem o ano passado perdeu o campeonato, mais uma frase para aparecer nas paredes do Estádio daqui a uns meses em caso de insucesso. Esta não é altura para fazer isto, já se percebeu isso, e parece que depois das vitórias nas modalidades tinha que vir levantar o queixo e dar largas à sua auto-bajulação! O ano passado também tínhamos um grande plantel e quem festejou não fomos nós.

Se quer largar bombas porque não começar já atrás dos árbitros, como Portugal fez na meia-final, numa estratégia que, de facto, colocou pressão no árbitro turco que parecia lá estar para dar uma ajuda a Espanha?
Ou então, porque não estar mesmo calado e guardar as basófias para as jornadas finais do Campeonato? Dizer umas frases feitas, tipo vamos lutar em todas as frentes, mas não começar já a comparar com toda a Europa... Alguém ouve o capanga lá de cima fazer este tipo de declarações na pré-época?
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Itália-Espanha ou um Juventus-FC Barcelona?

Este Campeonato da Europa vai ficar na história do futebol por várias razões: o nº de golos, futebol ofensivo, as estrelas Cristiano Ronaldo e Balotelli, o final brilhante de Pirlo e da geração de Espanha, pela excelência da recuperação física que muitas equipas demonstraram, etc...
É também a confirmação que os clubes que apostam nas suas escolas e na formação de jovens nacionais colhem frutos em várias frentes. A Final mais parece um Juventus vs FC Barcelona que um Itália vs Espanha: na meia final jogaram 6 jogadores da Juventus no 11 titular azul e 7 dos 14 utilizados por Del Bosque têm contrato com o maior clube catalão.
Temos assim da Juventus: Buffon, Pirlo, Chiellini, Marchisio, Bonucci e Barzagli. Do FCB: Piqué, Xavi, Iniesta, Busquets, Jordi Alba, Fábregas e Pedro - e ainda faltam os lesionados Puyol e Villa.

O Barcelona já há muito definiu este como o seu caminho e tem sido a equipa do futebol mundial neste novo milénio.
A Juventus, depois do caos da corrupção, teve que reflectir em muita coisa e a aposta em jogadores italianos levou-a a um impensável título italiano esta época. Muita sabedoria de Prandelli que soube utilizar essa dinâmica criada na equipa de Turim na squadra azzurra.

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A incrível ética de trabalho de Balotelli!

Só para rir um bocado com esta personagem que chega ao topo do futebol mundial mas que ainda vai dar muito que falar!
Vejam bem o suor deste menino para chegar onde chegou! Mario Balotelli não brinca...



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Itália 2-1 Alemanha: Balotelli, a nova Super Estrela!

Grande Itália! Grande Balotelli! Final Espanha-Itália! Chupa Platini!
Foi uma Itália vintage aquela que defrontou e derrotou, de forma clara, a favorita Alemanha nas meias finais do Euro 2012! Um jogo monstruoso da squadra azzurra, a equipa mais consistente neste Euro até agora, que hoje teve em Balotelli a estrela da companhia! Atinge o ponto alto da carreira, ainda com 21 anos, e muito se pode antever para este jovem maluco! Super Mario como já lhe chamam! Ainda vai a tempo de ser o melhor jogador da competição.
Do outro lado, uma Alemanha irreconhecível, com uma defesa que pareceu manteiga e uma falta de maturidade inesperada. Parece que entrou mais preocupada com a Itália do que com jogar o seu futebol e isso dá sempre asneira e notável superioridade física da Itália. Tinha apostado na vitória da Alemanha neste Europeu e já vão para casa.

Antes do jogo sabíamos que a Mannschaft vinha de 15 vitórias consecutivas, em jogos oficiais e que a Itália só tinha vencido um dos quatro jogos que jogou neste Europeu. Por outro lado, a Itália nunca tinha perdido com os germânicos em 8 partidas oficiais e tinha vencido, em plena Alemanha, a meia final do Mundial 2006, rumo ao título mundial conquistado em Berlim.
Cesare Prandelli apostou numa defesa com 3 centrais, desculpem-me mas só possível, nos tempos que correm, numa selecção italiana e numa frente de ataque com Cassano e Mario Balotelli. Pirlo, como se viu durante o jogo, é aos 33 anos é o motor e o génio desta equipa!
Low colocou em campo o seu onze titular, com a excepção de Muller que deu lugar ao seu colega de equipa Kroos, mudando a tática com um preenchimento maior do meio campo.

Até entrou bem a Alemanha em jogo, com 3 oportunidades de golo que podiam ter mudado tudo o que aqui estou a escrever. Mas quem não marca, especialmente contra italianos vai sofrer e assim foi. Já antes dos 20 minutos, altura do 1º golo, os latinos tinham rematado por duas vezes com perigo e deixavam o aviso. Depois foi mesmo a valer, com Cassano a trabalhar bem, apesar da defesa alemã parecer muito mal no lance e na pressão ao avançado do AC Milan, que cruzou para a pequena área onde Balotelli não teve dificuldade em encontrar o fundo das redes. Era o 1º golo de uma selecção italiana numa meia final de um Campeonato da Europa, ao fim de estar presente em 4 partidas desta fase.
Mas ainda não bastava e chegou mesmo o 2-0: canto a favor da Alemanha, recuperação e passe de Montolivo, nas costas de uma descompensada defesa alemã, com Lahm, o mais baixo e no lado direito, a não chegar à bola que Mario Balotelli aproveitou para bombardear a baliza de Neuer! Super Mario voltava a atacar!

O seleccionador alemão tentou mudar o rumo aos acontecimentos com duas substituições ao intervalo: saíram Podolski e Gómez e entraram Reus e Klose, eu não entendo é como Mario Gotze nem conta para Low.
A verdade é que nos primeiros 5 minutos a Alemanha até pareceu disposta a qualquer coisa mas foi sol de pouca dura e durante toda a 2º parte foi a Itália que esteve mais perto do 3-0 que outra coisa. Fruto sobretudo de uma pressão alta na defesa alemã, que hoje não parecia a mesma, e de um posicionamento exemplar de toda a equipa em campo, e não só de 10 ou 9, falo dos 11 jogadores. Que lição táctica a Itália deu hoje, atenção, por exemplo, ao posicionamento de um atacante, quando a equipa estava sem bola e em posição de defesa baixa e compacta, mesmo à saída da área e como sempre que recuperavam a bola esta ia para lá, para aproveitar o balanceamento nos flancos de uma Alemanha partida. Esta simples organização valeu vários contra ataques que desgastaram física e psicologicamente o adversário.
Ainda houve tempo, nos descontos, para um penalty para os germânicos que Ozil converteu mas já era tarde.

Ora aí está marcada a final do Campeonato da Europa 2012: Kiev vai receber a Espanha e a Itália num dos jogos da década! A Espanha nunca venceu a Itália, tirando os penalties, em jogos oficiais - uma delas no primeiro jogo de cada uma nesta fase de grupos.
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Super Mario! Super Balotelli!

Mario Balotelli está a destruir a Alemanha ao intervalo da meia final e ainda vai a tempo de se sagrar o melhor jogador deste Europeu de 2012! 1ª parte assustadora de um talento puro mas com uma pancada do mesmo tamanho!


E vocês? Adoram? Odeiam? Que acham deste jovem peculiar?

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A maldição dos postes ucranianos

Assim não... Que azar! Depois de uma exibição fantástica contra a melhor selecção que, provavelmente, vamos ver na vida. A tristeza é demasiado grande!
Bola ao poste para fora, bola ao poste para dentro. O futebol é um desporto muita estúpido, cm decidem a tristeza de milhões de pessoas ou a alegria de um país inteiro...


Que cagões estes espanhóis. Tiveram as melhores hipóteses mas Portugal não foi inferior e ninguém merecia perder. Especialmente assim, com postes à mistura. Foram 7 bolas ao poste na nossa campanha no Euro 2012, mais a de Fàbregas lá para dentro.
Sei que os jogadores e equipa técnica merecem que deixe aqui os meus parabéns pela bravura com que se bateram mas estou tão cansado de vitórias morais que é difícil. Quero um vitória de prata!
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Últimas 8 provas mostram equilíbrio assustador nas meias

Desde 1996, quando Portugal se tornou cliente habitual das grandes fases finais de futebol, o equilíbrio nas meias finais dos Mundiais e Europeus é assustador. Em 8 provas e 16 meias finais, apenas uma acabou decidida por mais do que um golo nos 90 minutos. Quase metade (7) precisou de tempo extra.
Prevê-se assim muito sofrimento para as nossas cores hoje à noite, como se pode ver nos resultados em baixo:

Penalties - 4 decisões
1-0 - 4 jogos
Prolongamento - 3 jogos
2-1 - 2 jogos
3-2 - 2 jogos
3-0 - 1 jogo




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Antevisão Portugal-Espanha: rumo a Kiev

O que têm Londres, Marselha, Bruxelas, Alvalade, Munique e agora Doneskt em comum? Todas cidades europeias - não... Não sabe? É fácil! São as cidades onde Portugal jogou o acesso à Final de uma das duas grandes competições de selecções do Mundo! Só o novo estádio do SCP nos trás boas memórias mas hoje, quase na Ásia, a história vai ser posta à prova uma vez mais.

Fica uma imagem de inspiração bem recente!

Grande campanha desta geração de portugueses (ainda não tem nome), como lia hoje no jornal, quase só eles acreditavam, fizeram das criticas força e nunca temeram adversário nenhum. É neste ponto que a minha confiança se baseia: sim, hoje temos o campeão do mundo e da Europa pela frente, sim é a melhor geração de jogadores desta década, sim, uma das melhores equipas da história do mundo, mas tudo o que tem um começo tem um fim! Também a geração de Pelé foi derrotada, a laranja mecânica de Cruyff perdeu e o Barcelona de Messi saiu aos pés do Chelsea.
Quem melhor que os portugueses, tantas vezes vencedores de batalhas com os espanhóis, para terminar a geração de ouro do país vizinho? Eu acredito!

É um jogo que já estará na história do nosso futebol, um jogo para o qual não somos favoritos mas que eu acho, sinceramente é de 50% para cada lado. Tudo bem a Espanha nunca perdeu uma meia final de uma grande prova de futebol e Portugal nunca venceu Espanha fora de terras lusas. Mas a história faz-se todos os dias e hoje nasceu um dia de Sol neste meu Portugal!

Por falar em tradições, sempre que Portugal e Espanha se defrontaram em grandes competições, já vão 3 ocasiões, uma das equipas chegou, pelo menos, à final da competição e hoje, obviamente, a tradição vai-se manter.
Em 1984, deu empate a 1 na fase de grupos do Campeonato da Europa - Portugal chegaria às meias finais e a Espanha à Final, perdendo os dois com a França do .... Platini. Em 2004, em pleno Estádio de Alvalade, num jogo em que só a vitória dava o apuramento a cada uma das equipas, Nuno Gomes, mesmo à minha frente, mandou a Espanha para casa - última derrota da Roja em Europeus e selecção tuga rumo à final. Em 2010, encontro nos oitavos de final do Mundial, e vitória por 1-0 da Espanha, golo de Villa em fora-de-jogo - caminho aberto para a conquista do 1º título mundial espanhol.
O empate é assim perfeito: 3 jogos, 1V 1E 1D, 2-2 em golos. 

Quanto a onzes, só Paulo Bento está obrigado a mudar e lançará Hugo Almeida no lugar do lesionado Hélder Postiga. Do outro lado, dúvida entre Silva e Pedro mas não me parece que Del Bosque aposte no catalão. Também me parece que Fabrégas leva vantagem sobre F. Torres.
Quanto a estrelas muitas iluminarão o relvado de Doneskt mas duas estão num momento de forma extra terrestre: Cristiano Ronaldo e Iniesta. Penso que aqui se começará a decidir muita coisa, quem vai conseguir ser mais influente e que equipa anulará melhor a estrela da outra companhia...
Posso ter que escrever mais logo que me enganei mas quem marcar primeiro vai ganhar.
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Quem não se lembra do golo do Nuno Gomes à Espanha?

Vá lá rapazes! É só imitar aqui o Nuno Gomes ou a Padeira de Aljubarrota... Como quiserem! É para ganhar! Eu estava no estádio em 2004, atrás da baliza do golo e foi demais! Que festa!



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Desta vez quem Toureia somos nós!


FORÇA PORTUGAL!
tirei a imagem da página do facebook "futebolbook, os segredos"

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Grandes lances de futebol num 0-0: Pirlo e Di Rossi

O jogo de ontem foi a prova que uma partida que termina 0-0 pode ter grandes momentos de futebol e encantar os fãs do desporto rei. Falo claro do jogo dos quartos de final do Euro 2012, entre Itália e Inglaterra. Escolho dois lances mas podiam estar aqui mais dois ou três (aquele corte de G. Johnson mesmo a terminar os 90 minutos).
Primeiro o penalty à Panenka que Pirlo marcou. Que patrão! E, foi aqui que a Itália começou a ganhar o desempate das grandes penalidades - mostrou aos seus colegas como era fácil marcar...


Segundo um remate espectacular de Di Rossi, logo aos 3 minutos, que atingiu o poste de Joe Hart - seria um dos golos do ano.



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Itália 0-0 Inglaterra: squadra azzurra vence nos penalties

O primeiro 0-0 desta edição do Campeonato da Europa foi, curiosamente, o melhor jogo dos quartos de final do Euro 2012. Na lotaria das grandes penalidades deu Itália, mais uma vez a Inglaterra de fora das meias de uma grande competição nas grandes penalidades, mas diga-se que com justiça mesmo os latinos podiam ter vencido este duelo de gigantes. Em 120 minutos foram 35 remates azuis !!!!!! contra apenas 9 da equipa dos 3 leões - isto diz quase tudo sobre o que foi o jogo.
Fica um grande jogo de futebol, com belos momentos de futebol e com executantes de grandíssima qualidade, Gerrard e Pirlo, por exemplo, é bom ver com atenção pois são jogadores que jogam num estilo que não tem produzido sucessores à altura.

Equipas dos dois candidatos sem alterações, só mesmo Giorgio Chiellini teve que sair por lesão dos 11 da Itália, com entrada em campo de rompante: primeiros 5 minutos com bola ao poste de Daniele De Rossi, num remate espectacular, e Gianluigi Buffon a mostrar classe ao negar o golo a Glenn Johnson, segurando a bola em contra-pé com a mão esquerda na sequência de um remate quase em cima da linha da pequena área.

O lateral-direito inglês Johnson esteve novamente em destaque perto do quarto-de-hora, quando cruzou para o desvio de cabeça de Wayne Rooney que passou ligeiramente por cima da barra. Mas terminou aqui a Inglaterra dos primeiros 45 minutos com o domínio das operações a ser da formação de Cesare Prandelli, que teve num excelente passe de Andrea Pirlo para Mario Balotelli a maior oportunidade de golo, mas o dianteiro italiano demorou a rematar e John Terry anulou a jogada.
A partir daqui só deu Itália na 1ª parte mas Balotelli não conseguiu ter a calma à frente da baliza para adiantar a sua equipa e o intervalo chegou com um injusto 0-0.

A 2ª parte começou com a Itália de novo em cima, De Rossi esteve outra vez perto de marcar, também aos três minutos, num desvio mal direccionado na pequena área quando se encontrava isolado e após passe de cabeça de Claudio Marchisio. Mas a Inglaterra foi subindo de produção, e apesar de as melhores hipóteses terem sido italianas, a 2ª metade foi mais equilibrada. Destaque para um corte fantástico de G. Johnson, mesmo a terminar, a evitar o golo da Itália ao interceptar o remate de Antonio Nocerino.

No prolongamento só deu Itália, Inglaterra muito mal fisicamente, o que não se entende visto que todos são jogadores da Premier League e, se há coisa em que nenhuma Liga bate a inglesa é na preparação física. O sinal mais veio do excelente pé esquerdo de Diamanti que rematou em arco ao poste que voltou a salvar a Inglaterra.

Chegou então o desempate das grandes penalidades, aposto que metade de Inglaterra já sabia o que ia acontecer, e apesar de Montolivo ter falhado primeiro (ao lado), Young (barra) e Ashley Cole (defesa de Buffon) falharam para os ingleses. Pirlo converteu um remate parecido ao imortalizado por Antonín Panenka no EURO'76 e desdramatizou a marcação para os seus colegas; Diamanti coroou a sua excelente entrada no encontro com o remate decisivo que afastou a Inglaterra - 4-2 no desempate.

Grande exibição da Itália, grandes meias finais com 4 equipas que de facto podem levantar o troféu. Para mim, continua o favoritismo dos Alemães, mas também acho que das outras três equipas esta Itália de hoje é a que tem mais hipóteses de bater o pé à Mannschaft.
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Espanha 2-0 França

França e Espanha encontravam-se em Donetsk para mais uma batalha, desta vez no futebol, com o objectivo de chegar aos quartos de final do Euro 2012. Reedição dos quartos de final do Mundial 2006, última vez que a Espanha foi eliminada numa grande competição internacional. Muitos dos jogadores de 2006 ainda estão nesta Selecção e, para além desta memória, sabiam que a Espanha nunca venceu uma partida oficial à França (5 derrotas e 1 empate). No entanto, o favoritismo era todo atribuído aos campeões da Europa e do Mundo.

Durante a semana vários rumores de desentendimentos entre jogadores da França, depois da derrota com a Suécia e o onze inicial dos Blues indicou que algo, de facto, se passou. Várias alterações de jogadores, Nasri que estava a ser o melhor jogador francês nesta competição no banco e mais 4 alterações face à equipa que jogou a fase de grupos.
Do lado da Espanha, Del Bosque voltou a jogar sem ponta de lança, uma escolha que tem sido muito criticada no nosso país vizinha, e uma opção que me agrada muito para o jogo com Portugal.


A 1ª parte foi mal jogada, sem velocidade e ocasiões de golo; apenas David Silva e Benzema conseguiram imprimir alguma emoção a estes 45 minutos. Apesar disto a Espanha foi a que, a espaços, conseguiu jogar algum futebol ligado e chegou ao intervalo a vencer 1-0: bela desmarcação de Jordi Alba por Iniesta, e este a cruzar para Xabi Alonso, à vontade, cabecear para o fundo das redes, quando estavam jogados 19 minutos. Não me lembro de ver um golo deste médio desta forma mas foi tão mal defendido que só podia mesmo facturar.
Único registo de perigo da França foi um livre de Cabaye, aos 30 minutos, para defesa apertada de Casillas. Equipa gaulesa completamente órfã de S. Nasri e J. Ménez.

A 2ª parte foi de um desinteresse total, a França sem qualquer capacidade de organização ofensiva e com L. Blanc a mexer na equipa muito tarde. Ainda tempo, nos descontos, para mais um golo de Xabi Alonso, na conversação de um penalty muito duvidoso. Jogo 100 do jogador do Real Madrid na Roja coroado com uma grande jogo.

Venha de lá a Espanha então. Penso que nos últimos anos, esta é a melhor hipótese que temos de bater a selecção vizinha.
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Golo do Dia: Lahm bombardeia gregos

Um belo remate do capitão germânico a desamarrar o jogo com a Grécia, sempre complicado pela postura da equipa helénica. Esta Alemanha parece imbatível!
O golo abriu assim o marcador do jogo dos quartos de final do Euro 2012, sendo que a partida terminou 4-2.


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Alemanha 4-2 Grécia: Mannschaft é a principal candidata

Jogou-se hoje, em Gdansk, o segundo jogo dos quartos de final do Euro 2012: Alemanha e Grécia discutiam o lugar no pódio europeu. Coincidência das coincidências encontravam-se os dois países que estão no centro da crise da moeda da União Europeia e assim o jogo, para os dois povos, ultrapassava a já enorme emoção de um jogo de acesso à fase final da prova.
Os gregos teriam de ser verdadeiros heróis olímpicos para vencer a situação política e a história desportiva, pois em 8 jogos com a Alemanha o máximo que tinham atingido eram 3 empates. Além disso a Alemanha vinha de 14 vitórias seguidas em jogos oficiais.

Para mostrar que a equipa da Alemanha estava a personificar bem o seu papel de Angela Merkel, o treinador Low deixou de fora os três avançados titulares até aqui e colocou dois miúdos em campo e um avançado em fim de carreira. Que sobranceria... Marco Reus, André Schürrle e M. Klose apareciam no lugar de Podolski, Gómez e Muller.
Do outro lado, para entrar no papel de país à rasca, a Grécia de Fernando Santos não podia contar com a estrela da companhia, Karagounis, injustamente castigado para estes quartos de final e com mais uns quantos lesionados.
Nota para outro relvado em péssimas condições, pelo menos para uma competição desta importância.

Os primeiros 20 minutos foram jogados a ritmo não muito alto, com a Grécia a fazer o anti jogo irritante e característico e a Alemanha a chegar por uma vez, numa jogada fantástica ao primeiro toque, à baliza adversária. Com o relógio mesmo a marcar a metade da 1ª parte a Mannschaft acordou e em poucos minutos teve 3 hipóteses de golo, sempre em transição, movimentação e passe rápido. Jogam muito os alemães e não têm qualquer problema de ter a iniciativa do jogo.
O único golo desta 1ª parte chegou ao minuto 38 num grande remate de longa distância de Philipp Lahm, o capitão germânico, aproveitando um mau posicionamento e pressão da defesa grega. Estava feito o mais difícil e o intervalo chegou sem mais destaques. Bons 45 minutos de André Schürrle mas com os avançados titulares a Alemanha teria resolvido a questão na 1ª parte.

Fernando Santos tentou alterar o rumo do jogo com um dupla substituição: Ninis por Gekas e Tzavelas por Fotakis. Quis dar novo fôlego ao ataque helénico mas foi novamente a Alemanha a entrar com melhor dinâmica. No entanto, com 5 minutos do 2ª tempo, numa perda de bola do meio campo alemão (Schürrle), troca de bola rápida helénica, contra ataque de Salpingidis com passe para Samaras carimbar o empate e a festa grega.

A festa, apesar de bonita, foi curta, 5 minutos depois Ozil libertou Boateng que cruzou para Khedira  num bom remate de primeira recolocar a Alemanha em vantagem.
Mais 7 minutos e mais um golo Alemão depois de um livre de Ozil, tipo canto curto, e antecipação de Klose no primeiro poste ao GR Sifakis para o 3-1. Neste pesadelo grego de 13 minutos ainda houve tempo para o 4-1 por Reus, com a defesa grega completamente perdida.
Mesmo a terminar a partida, um erro do árbitro que deu um penalty por mão de Boateng, quando é um claro lance de bola na mão, Salpingidis reduziu o marcador: 4-2 resultado final.

Continua a caminhada imbatível da Alemanha que já antes de começar era para mim a grande favorita e cada vez mais vejo Lahm a levantar a Taça em Kiev, no 1º de Julho.
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Portugal 1-0 Rep. Checa: ninguém pára Ronaldo!

Ninguém pára Cristiano Ronaldo! E, mais importante, com CR7 assim ninguém pára PORTUGAL! A Rep. Checa foi impotente para parar a dinâmica que a equipa das quinas demonstra neste momento, construída à volta do melhor jogador de futebol da actualidade! São 69 golos oficiais na Selecção e no Real Madrid em 2011/12. Agora alguém se importa que ele chegue de Lamborghini?
Agora segue-se França ou Espanha... Os papões do costume. Boa notícia é que vamos ter mais 48 de descanso que a outra equipa. Detalhe que costuma importar nesta fase da época, como se viu na meia final da Champions desta temporada.

Foi uma exibição em crescendo, entrando em jogo, como no da Dinamarca e da Holanda, a chamar o adversário para ver se ganhava espaços para transições rápidas mas, tomando conta do jogo, em definitivo, por volta da meia hora de jogo, partindo para uma avalanche de futebol ofensivo. Essa dinâmica notou-se na estatística final, onde Portugal conseguiu, pela primeira vez este Euro 2012, terminar com mais posse de bola que o adversário (56%); foram 20 remates de Portugal, só Ronaldo fez 8, dois ao poste e no único que conseguiu direccionar na baliza fez o golo da vitória. Já leva 29 remates neste Europeu, um recorde absoluto!

Primeira parte com duas metades de domínio bem definidas mas com Portugal a levar para o descanso a melhor chance de golo, Ronaldo, pois claro, à meia volta a marcar o poste do Estádio Nacional de Varsóvia! Outro motivo de destaque foi a lesão de Hélder Postiga, que o afastou de uma hora de jogo e o vai afastar da meia final. Confesso que não entendi a chamada de Hugo Almeida para o lugar do infeliz Postiga. Então a aposta tem sido sempre Nélson Oliveira, o jogo até estava de feição, Hugo Almeida é, hoje em dia, um jogador com clara falta de confiança. Apesar desta minha ideia, e de ter jogado pouco, acabou por ser decisivo, pois penso que o movimento que faz no lance do golo, a arrastar a defesa para Ronaldo entrar nas costas, dos três avançados da nossa equipa só ele pode fazer.

Segunda parte com um domínio avassalador de Portugal, nem uma hipótese para amostra dos Checos. Boas jogadas, bons remates, grandes defesas de Cech a adiar o impossível, mais uma bola ao poste e a festa a chegar finalmente numa grande jogada de João Moutinho com o capitão a dizer que sim senhor ao minuto 79! É golo!

De Ronaldo já disse tudo mas fica o elogio para o grande jogo de Pepe, João Moutinho, Fábio Coentrão e Nani! Gigantes!
E malta vamos a começar a rezar a sério que esta dos postes já irrita! Que nervos. Segundo a UEFA não há, nem nunca houve, ninguém que acertasse tantas vezes, num só torneio, no poste/trave das balizas. Ontem Cristiano Ronaldo acertou duas vezes no poste e elevou para seis os tiros ao ferro da selecção portuguesa no Europeu da Polónia e Ucrânia. É um recorde absoluto. 

Pela quarta vez na sua história Portugal chega às meias final de um Campeonato da Europa, em apenas 6 presenças! Registo fantástico! Mas parece-me que este ano podemos sonhar com mais...
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Antevisão Portugal - Rep. Checa: queremos esta vitória!

Começam daqui a umas horas os Quartos de Final do Euro 2012 e logo com o jogo da nossa Selecção! Hoje corações bem atarefados neste nosso cantinho à beira mar plantado. Portugal enfrenta a Rep. Checa no Estádio Nacional de Varsóvia e é encarado como o favorito para marcar presença na meia final com a Espanha ou a França.

Desde que a Rep. Checa é um país independente estas duas selecções encontraram-se por duas vezes, todas numa fase final de um Campeonato da Europa, com uma vitória para cada lado. A primeira deu Rep. Checa, no Euro 1996, também nuns quartos de final, com o famoso chapéu de Poborsky a Vítor Baia.
A segunda, em 2008, com a vitória por 3-1 da Selecção na fase de grupos - golos de Deco, Cristiano Ronaldo e Quaresma. Na altura esta vitória carimbou a passagem tuga aos quartos de final do Euro 2008.

Jogo complicado, como seria de esperar, com uma equipa forte defensivamente, organizada e perigosa no contra ataque. Mesmo assim o meu maior medo são os lances de bola parada, único ponto em que penso somos inferiores a esta equipa do leste europeu. Preocupante é o facto de a Rep. Checa ter marcado golos em 12 dos últimos 13 jogos que jogou num Euro e Portugal só não ter sofrido golos em 1 das últimas 10 partidas nesta competição.

Se do lado português Paulo Bento vai repetir o 11 que apresentou nos últimos 5 jogos oficiais, do lado Checo existe a dúvida Rosicky no meio campo daquela Selecção. Logo o jogador mais conhecido, que por uma lesão no tendão de aquiles falhou os dois últimos dois jogos, curiosamente as duas vitórias Checas.
Atenção na equipa de Paulo Bento aos amarelos pois existem 5 titulares em risco de exclusão das meias final: Hélder Postiga, Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão, Raul Meireles and João Pereira.

Allez Portugal allez! Nós somos a tua voz! Queremos esta vitória! Conquista-a por nós!
Eu acredito! Força Portugal

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Balanço fase grupos Euro 2012

Depois de uma fase de grupos espectacular com, pelo menos, um golo por jogo, algo que nunca tinha acontecido desde que esta fase tem 4 grupos, chega a altura de um balanço das equipas, das estatísticas e dos jogadores. A estes 24 jogos assistiram, em média, 44509 espectadores.

Equipas:
Candidato: Alemanha (9pontos)
Campeã: Espanha (melhor ataque e melhor defesa)
Desilusão: Holanda (0 pontos)
Turista: Irlanda (0 pontos, pior defesa e pior ataque)
Faltosa: Croácia (62 faltas cometidas)
Poupada: Rep. Checa venceu o seu grupo com uma diferença de golos negativa
Ratos de Laboratório: Inglaterra e Itália marcaram mais golos de bolas paradas (3)


Jogadores:
Cristiano Ronaldo o jogador em destaque: CR7 somou 21 remates (13 enquadrados com a baliza) na fase de grupos, mais cinco do que o segundo mais rematador, o francês Benzema.
Gómez é o melhor marcador (3)e David Silva o melhor assistente (3).
Milan Baros o jogador que mais faltas fez (14); Karagounis o internacional que mais faltas sofreu (16). Daniel Agger conseguiu o maior número de cortes (21).

Golos muitos Golos: São 2.5 por jogo: a competição ainda não terminou e já se bateu o recorde de golos de cabeça num Europeu: 17 dos 60 golos da primeira fase (28%) foram obtidos com essa parte do corpo. Por outro lado, ainda está para acontecer um golo de grande penalidade - Karagounis falhou o único que foi assinalado até agora.

De momento, a minha equipa ideal é: Casillas, F. Coentrão, Pepe, Piqué, Srna, Gerrard, J. Moutinho, Jirácek, Nasri, C. Ronaldo, M. Gómez.

Equipa das desilusões: Szczesny, P. Evra, Dunne, Heitinga, Piszczek, Dudka, Kallstrom, Robben, Duff, Christian Eriksen, Elmander.

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Tantos erros de arbitragem no Euro 2012: Blatter rua!

Foram muito más as arbitragens da última jornada da fase de grupos do Euro 2012, sempre em beneficio das selecções mais poderosas e históricas. É altura de a tecnologia chegar ao futebol, como chegou ao rugby, ao ténis, à NBA, à NFL, etc... E não falo só dos lances de golo fantasma, falo de todos os lances de penalty e fora de jogo.


O grupo A ainda se jogou sem grande polémica, ganhando quem mereceu vencer. A coisa começou a passar para o escândalo a seguir. No grupo B, com o jogo em Alemanha 1-1 Dinamarca um penalty do tamanho do mundo sobre Bendtner não assinalado, já na 2ª parte.


No dia seguinte foi a vez de ser perdoado um penalty à Espanha, com 0-0 no marcador e a escassos minutos do fim. Caso fosse golo era a Croácia que seguia em frente e a Espanha ia para casa.


Finalmente, ontem, mais um golo fantasma, desta vez a favor da Inglaterra, com o resultado em 1-0 desfavorável à Ucrânia.


Hoje, o padrinho Blatter já disse que «Depois do jogo de terça-feira, a tecnologia na linha de golo não é mais uma possibilidade, mas uma necessidade». Mas já vem muito tarde, então não era ele e o amigo Platini que há décadas vem dizendo que a tecnologia não é preciso para nada. Agora já é? Tantos jogos aldrabados... DEMITA-SE!
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Golo do Dia: Ibracadabra ataca Euro 2012 (vídeo)

Que golo genial! ZLATAN IBRAHIMOVIC! Um remate de primeira, acrobático, à meia volta e à entrada da área! Quer mais alguma coisa?
O golo abriu o marcador do jogo Suécia-França, Grupo D, e ajudou a equipa escandinava a derrotar os franceses por 2-0, salvando a honra da equipa sueca.
Veja o vídeo e reveja as vezes que quiser:




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Inglaterra e França marcam encontro com Itália e Espanha

E no grupo D, tal como no C, a lógica acabou por imperar nas contas finais e teremos os quartos de final que todos antecipavam antes do pontapé inicial: Inglaterra-Itália e Espanha-França. Sendo que Portugal, caso passe a Rep. Checa, jogará com o vencedor do Espanha-França nas meias final.
Nota inicial para um facto impressionante e apaixonante - acabamos a fase de grupos sem nenhum dos 24 jogos ter terminado 0-0. Desde 1988 que isto não acontecia, e na altura só haviam 2 grupos na fase final do Euro; ou seja com 4 grupos nunca tinha sido registado.

Em Donetsk encontravam-se Ucrânia e Inglaterra para decidir uma das vagas dos quartos de final do Grupo D. Se do lado inglês as notícias eram boas, com o regresso do castigado Wayne Rooney, do lado da equipa anfitriã a não recuperação física da estrela e capitão Andriy Shevchenko eram péssimas novidades. Com estes dados de partida todos pensariam que seria a equipa dos três leões a tomar conta do jogo - puro engano. A Ucrânia chegou aos 25 minutos com 7 remates contra zero da equipa visitante. Muito fraca a 1ª parte da Inglaterra, apenas Steven Gerrard deu alguma classe a uma equipa cinzenta, mas esse ainda tem uma capacidade de passe que muito poucos conseguem ter no futebol mundial.

Se a 1ª parte de Gerrard foi muito boa, o capitão inglês começou de maneira espectacular os segundos 45 minutos, grande finta sobre Yarmolenko e cruzamento fantástico para Rooney, ao 2º poste, carimbar o 1-0 depois de uma grande ajuda de Andriy Pyatov. O jogo entrou então numa fase louca: primeiro foi a Inglaterra muito perto do 2-0; depois, perto dos 60 minutos, surgiu a resposta da Ucrânia com uma cabeceamento dentro da pequena área que devia ter dado golo e, escassos segundos depois, um golo fantasma que o árbitro não validou. Já chega desta palhaçada UEFA e FIFA, é tempo da tecnologia chegar ao futebol! Shevchenko ainda entrou no relvado mas já era tarde para a Ucrânia; segundo Campeonato da Europa consecutivo em que nenhum dos anfitriões chega aos quartos de final, e até foram 2 de cada vez.
A Inglaterra não convence mas venceu o Grupo D e escapa à Espanha, sendo que com a Itália é favorita a chegar à sua segunda meia final de sempre num Campeonato da Europa.


No outro jogo da noite, em Kiev, apitado por Pedro Proença, França e Suécia jogavam a partida final da fase de grupos, com a Suécia já eliminada e a França quase certa no 1º lugar deste grupo. Sem grande pressão, até deu para Laurent Blanc poupar jogadores para o jogo com a Itália, o primeiro tempo foi aberto e com algumas oportunidades de golo. Partida mais tempo jogado ao pé da baliza sueca mas com a equipa escandinava a conseguir ter a iniciativa de jogo de espaço a espaço, com Ibrahimovic a construir todas as jogadas de ataque suecas.
O problema de fazer contas antes de jogar, como se viu ontem com Espanha ontem, é que com jogadores como Zlatan em campo correm-se muitos riscos. Ora o sueco, num dos remates deste Euro 2012, fez o primeiro golo da partida e tramou as contas gaulesas - vão encontrar a toda poderosa Espanha. Nos descontos Sebastian Larsson fez o 2-0 para os suecos e para limpar a honra de uma equipa que se tinha assumido como candidata ao título.
A França, uma das equipas que tinha jogado melhor nas duas primeiras jornadas, arriscou demais e pode ir para casa mais cedo do que devia pelas opções do seu treinador.
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Golo do Dia: Balotelli aparece no Euro 2012

Finalmente Mario Balotelli aparece no Campeonato da Europa 2012! E logo com um golaço à meia volta. Claro que teve que provar que lhe faltam uns quantos parafusos na cabeça e só pela intervenção de Bonucci não voltou mais cedo para casa. Joga à bola pá!
Veja o vídeo do 2-0 da Itália frente à Rep. da Irlanda e repare na imagem do defesa à procura da bola... Muito bom!




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Espanha e Itália em frente mas Croácia sai de pé

Para a história ficará que a lógica foi seguida à risca no Grupo C, com Espanha em 1º e Itália em 2º, mas quem viu os jogos ficará um pouco desapontado com a saída da Croácia que jogou bom futebol e merecia uma pontinha de sorte. Esteve muito perto de eliminar a toda poderosa campeão europeia e mundial... Valeu são Casillas!

Os jogos de hoje, Croácia-Espanha e Itália-Rep. da Irlanda, até foram dos mais fracos até à data, mas continuamos com o fantástico facto de não ter havido ainda um 0-0 neste Euro 2012, já 22 jogos depois. É obra!


O jogo da Roja com a Croácia foi muito fraquinho com uma 1ª parte sem qualquer ponto de interesse. Pareceu que as duas equipas entraram mais com vontade de olhar para a calculadora do que em jogar futebol. Pena que era dos jogos que mais expectativas tinha nesta fase de grupos de 2012.
A partida só aqueceu na última meia hora de jogo que começou com uma grande oportunidade de golo da Croácia depois de um grande contra ataque de Modric - uma pena que este craque vá já para casa.
Logo de seguida, aos 60 minutos, Del Bosque tira Torres de campo e coloca Navas, jogando mais mais uma vez sem ponta de lança. O experiente treinador espanhol tenta imitar o esquema do Barcelona mas, como não tem Messi, a coisa tem funcionado mal - clara a falta de jeito dos médios espanhóis para aproveitarem espaços na área para rematar. Só a dois minutos do fim, depois de alguns sustos, Jesús Navas fez o golo que descansou o país vizinho. Mesmo antes do golo ficou um penalty claro por marcar por falta de Busquets sobre Corluka...
Jogou muito pouco a detentora do título nesta fase de grupos.

No outro jogo da noite, a Itália também entrou em campo a meio gás contra uma frágil Rep. da Irlanda. Lá acordou à passagem dos 20 minutos e depois de uma ou outra ameaça marcou o 1-0 num canto desviado ao primeiro poste por Cassano. Estava feito o mais difícil e o jogo não ofereceu grandes pontos de interesse até final. Nota para o 2-0 final, num golaço de Balotelli mesmo a terminar e a calar, finalmente, as críticas de que tem sido alvo neste Europeu.
Vamos ver quem calha em sorte à Itália nos quartos, e se passar já todos sabemos que estando nas meias finais a Itália é sempre um perigo.
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Portugal 2-1 Holanda: bem espremida a laranja

Uma grande exibição da Selecção Portuguesa em Kharkiv a carimbar o passaporte para os quartos de final do Euro 2012, com encontro marcado com a Rep. Checa e passando um dos grupos mais difícies da história do futebol.
Se a exibição de Portugal foi de enorme classe, muito ao jeito do que tinha feito, em termos de concentração, contra a Alemanha, a da Holanda roçou o ridículo, muito por culpa do seu treinador Bert van Marwijk: querer jogar com 5 avançados, sem que nenhum deles compense defensivamente, e ainda acabando, com o jogo empatado, a jogar com 3 defesas, só não deu em goleada por mero acaso.
 

Destaque individual todo para Cristiano Ronaldo! Que grande jogo fez o madeirense, dois golos bem finalizados, duas bolas ao poste, assistência com conta peso e medida para Nani falhar isolado - ninguém no mundo o conseguia parar ontem! Já não tenho dúvidas que CR7 será o melhor jogador que vou ver com as quinas ao peito na minha vida! Tornou-se o único jogador português a marcar em 5 fases finais de grandes competições de futebol e o único jogador a marcar 2 golos e a chutar duas bolas ao poste num jogo de um Campeonato da Europa.
Tem neste momento 68 golos oficiais e está a dois de se tornar o 9º jogador na história do futebol a marcar 70 golos numa temporada.

Parabéns também a João Pereira, o patinho feio desta selecção, que colocou no bolso Robben e Sneijder, e ainda fez a assistência para o 1º golo. Gigantes foram também João Moutinho e Pepe.
Apesar da exibição muito boa destaque menos positivo para Raul Meireles, muito afastado do jogo, parece-me por estar numa forma física deficiente. Talvez seja preciso pensar em soluções para jogos com meio campos mais dinâmicos. 


Mas vamos ao jogo: entrada na expectativa da Selecção, consciente das dificuldades da Holanda em criar jogo contra equipas recuadas e querendo aproveitar o contra ataque. Percebo e concordo com a opção táctica de Paulo Bento mas correu mal porque Van der Vaart, num remate espectacular, fez o 1-0 aos 11 minutos.

Foi o tocar da sirene nas hostes portuguesas e a partir dai só deu Portugal, com uma força e classe de candidato ao título. Foram 22 remates, só de Ronaldo foram 10, e um controlo total de uma laranja a roçar o medíocre - só num outro remate de Van der Vaart ameaçou. Fundamental empatar entes da meia hora de jogo, com João Pereira a isolar Ronaldo e o avançado do Real Madrid a não perdoar.

Mais uma vez Portugal passa o grupo do Campeonato da Europa, nunca ficou nesta fase da prova e já vão 6 presenças. A selecção portuguesa de futebol tornou-se este domingo a única que ultrapassou a fase de grupos em todas as presenças na fase final do Europeu, estatuto que partilhava precisamente com a Holanda, que ontem afastou. Desde que, a partir de 1984, passaram a seguir em frente os dois primeiros classificados de cada agrupamento - dois grupos até 1992 e quatro depois de 1996 -, só Portugal conta por apuramentos as presenças, num total de seis.

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Notas sobre primeira jornada Euro 2012

Hoje começa a segunda jornada dos grupos do Campeonato da Europa 2012 e e altura de fazer uma pequena  ronda de conclusoes sobre estes 8 jogos:

Futebol ofensivo esta de volta! 20 golos em 8 jogos, media de 2,5 por jogo, e ainda nenhum 0-0 deixam os adeptos do desporto rei com agua na boca para o que se vai passar daqui para a frente!

Portugal está forte! Grande expectativa para o jogo de amanha em que se vai ver se esta seleccao vai estar na luta pelo titulo. O jogo sera, muito provavelmente, o mais dificil deste campeonato e aequipa deu resposta muito boa. Tenho lido algumas criticas de termos mostrado muito respeito pela Alemanha... Nao concordo nada, tentamos sempre ter a bola, nada de autocarros e chutao para a frente.

Irlanda, Rep. Checa e Suecia estao de fora - devido aos resultados alcancados nem um milagre colocara estas tres equipas nos quartos de final.


Favoritos com medo do primeiro jogo! Haviam grandes jogos nesta primeira rona, e apesar de terem sido jogos competitivos e taticos, ninguem quis apostar em demasia com medo da derrota. Assim, contiuamos sem grandes favoritos. Eu continuo a apostar o meu dinhiro na Alemanha, e cuidado com esta Franca...


Grande surpresa - Vitoria da Ucrania sobre a Suecia! Shevchenko a mostrar, aos 35 anos, como se faz! Num campeonato em que os ponta de lancas estao com algumas dificuldades o ucraniano deu uma licao de movimentacao na area para os mais novos devorarem! Fantastico!

P.s - o texto nao tem alguma pontuacao devido ao teclado polaco ser diferente do nosso e nao haver tempo para estar a mudar isto.
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Portugal 0-1 Alemanha: grande selecção em Lviv

A cidade de Lviv estreou-se no Euro 2012 com um dos jogo mais esperados deste Europeu. Alemanha e Portugal não desiludiram ninguém! Foi um jogo espectacular com as equipas a jogarem futebol de ataque e com várias nuances tácticas. Um instant classic!
Para além do futebol foi também um grande espectáculo nas bancadas, com duas claques enormes, e com uma bonita festa antes do jogo começar.

Apesar de ter tido a sorte de ver este grande jogo ao vivo a desilusão foi grande no final com a vitória por 1-0 da Alemanha com um golo do inevitável Mario Gómez. Portugal não merecia o azar do jogo e, na minha modesta opinião, deveria mesmo ter vencido esta partida.


Mas vamos ao jogo em si: Paulo Bento apostou na equipa modelo do apuramento, e bem, com Miguel Veloso e Hélder Postiga nas posições que mais dúvidas criavam. A Alemanha também colocou em campo a equipa provável, com Ozil como estrela da companhia.

1ª parte muito aberta ofensivamente, sem autocarros, e com Portugal, desde o 1º minuto a mostrar que queria ter bola contra a candidata Alemanha. Muito bem todo o meio campo português e a mentalidade de uma equipa que mostrou que pode lutar pelo título europeu. Sem ser um domínio asfixiante da Manshaft entre os 30 e 40 minutos, todo o restante tempo a partida teve em Portugal a equipa dominadora tacticamente e, isso não é fácil de fazer contra uma força futebolística como é esta Alemanha de Low.
Muito azar naquela bola ao poste de Pepe mesmo a acabar os primeiros 45 minutos... Ainda tenho na memória a cara de desilusão dos adeptos portugueses à minha volta. Faltou sorte neste jogo!


Se a 1ª parte foi bem conseguida, o 2º tempo foi um banho de bola português. Grande Cristiano Ronaldo a levar a equipa para a área adversária. Mas se Portugal jogou a Alemanha marcou... Logo na altura em que Portugal estava a espreitar o golo e Paulo Bento tinha apostado tudo com a entrada de Nélson Oliveira para a frente de ataque. Portugal ainda reagiu e teve 3 oportunidades na pequena área adversária mas, como quase sempre, falta um matador.


Gostei muito de Pepe, um mostro na área de Rui Patrício, de Fábio Coentrão, tinha assustado a sua forma nos último jogos, e de CR7, como já disse: tive a sorte de estar no canto da bancada em que o craque lusitano atacou a 2ª parte e é impressionante o que o madeirense consegue fazer. Tivemos o azar de o homem que o estava a marcar, Boateng, ser um dos únicos defesas com físico para o português. A estrela da companhia precisa é de fazer mais dobras na defesa da Selecção, foi de um flanco esquerdo sem ele que nasceu o golo da Alemanha.
João Pereira é que é o patinho feio da Selecção e quer contra Dinamarca e Holanda os problemas vão sair dali.

Apesar da derrota, com a equipa a jogar assim, dá pra acreditar, não só no apuramento, como no título europeu. Mesmo os adeptos alemães, que tanto gozaram connosco (5-0! Portugal who?) antes do jogo, quase não festejaram a vitória de ontem - ficaram preocupados com o domínio e a classe portuguesa.

P.s - tinha prometido um diário das aventuras na Ucrânia aos leitores do Fura-Redes, mas acreditem não é fácil aceder à internet neste país. A UEFA nunca devia ter atribuído a organização a este país. A partir de amanhã prometo uma escrita mais regular pois estarei na Polónia.
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Momento das críticas não é oportuno! Força Portugal!

É já um costume do nosso país, uma mau costume entenda-se: quando as coisas não parecem ir levar um rumo vitorioso, aparecem dezenas de pessoas ligadas ao futebol - treinadores, jornalistas e comentadores - a martelarem pregos no caixão das equipas. Qualquer pessoa mais ligada ao fenómeno desportivo em Portugal, que viu a selecção ser derrotada pela Turquia, sabia que esta semana seria assim. Manuel José e Carlos Queiroz lideraram o pelotão de fuzilamento mas foi só ligar os programas televisivos, uma ou outra vez, para ver dezenas de comentários do género "eu não disse?"
É, por um lado, o problema de termos uma indústria noticiosa desportiva tão grande, que necessita de muita conversa, mas é também um acto de cobardia, para irem já guardando espaço para depois dizerem: "pois eu bem avisei".
Temos o melhor jogador do Mundo e só sabemos por a pressão toda nas costas dele! Se não joga tanto na Selecção é porque algo está mal na estratégia da equipa. Ou acham que o Ronaldo não quer brilhar com as quinas ao peito?!
E parece que quando vamos entrar na festa do futebol europeu o importante é o que foi gasto no hotel da Selecção! Toda a gente mais atenta sabe que isso é dinheiro que não vem dos impostos dos cidadãos portugueses. Quem acha que sim, veja os prémios que a UEFA dá às equipas participantes e vai perceber que o dinheiro do estágio são tostões para a FPF.

Eu não entro por ai, é altura de apoiar, vejam como a 4ª selecção do nosso grupo foi acarinhada na despedida da Dinamarca. Amanhã parto para a Ucrânia e vou para gritar até não conseguir mais por Portugal!
Claro que as coisas não estão tão bem como em outras antevisões de grandes provas mas para um país como Portugal, com 55% de estrangeiros a jogar nas equipas da principal divisão - só o Chipre teve mais esta época- já é motivo de festa conseguir o apuramento. O maior problema é que estamos mal habituados, desde 1992 que não falhamos um Euro e desde 2000 que não falhamos nenhuma grande prova de futebol. Mas para os mais distraídos, estes últimos tempos são a excepção, antes de 1996 só tínhamos marcado presença em 3 competições de selecções. A diferença de investimento no futebol, de número de população, de PIB, é gigante para os nossos adversários do grupo, pelo menos em um destes aspectos. 

Tivemos azar no sorteio do grupo - mais uma vez Zidane a conspirar contra a nossa sorte (foi ele que tirou a nossa bola) - mas ainda não é altura de desesperar. Portugal nunca ficou na fase de grupos de um Euro, e já teve grupos mais difíceis que este (lembrem-se de 2000) e, mesmo quando falhou, foi em grupos teoricamente mais acessíveis (1986 e 2002). 

E mesmo que Portugal só consiga fazer pontos contra a Dinamarca - é uma desgraça nacional? Claro que não! Repito o que já disse, a Alemanha nunca perdeu um jogo inaugural de uma grande prova, e também não vai ser desta vez, vamos perder esse jogo e não é um drama. Temos, de facto, obrigação de vencer a Dinamarca, e se conseguirmos isso vamos jogar com a Holanda no mata-mata, selecção com que só perdemos duas vezes na nossa história e à qual temos ganho os jogos desse género (2004, 2006).

Vamos lá portugueses! Todos com Portugal! Portugal! Portugal! Portugal!

FAREI, COM MAIS 5 AMIGOS, UMA COBERTURA ÚNICA A ESTE EVENTO, VISTO QUE NOS PRIMEIROS 10 DIAS DA COMPETIÇÃO ESTAREMOS NA POLÓNIA/UCRÂNIA A VER OS JOGOS E A CONTAR, EM JEITO DE DIÁRIO, A NOSSA AVENTURA.
PORTANTO, JÁ SABE QUE SÓ AQUI NO FURA-REDES TERÁ UMA COBERTURA ASSIM!
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Liga Portuguesa aprova árbitros estrangeiros

Parece que um sonho antigo se concretiza hoje: a Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovou esta quarta-feira o regulamento que prevê a chamada de árbitros estrangeiros para os encontros dos campeonatos profissionais.
Esta decisão da Liga está agora sujeita à aprovação da Federação Portuguesa de Futebol.
Resta saber de que Federações estrangeiras vêm estes árbitros e se é só para jogos secundários do calendário português. De qualquer maneira será sempre um passo no rumo certo. Adeus compadrio, adeus árbitros formados e levados pelo sistema!
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Golo do Dia: Benzema está pronto para o Euro!

Que tiro! E sem ângulo nenhum! A França parte em boa forma para este Euro 2012; tem logo o jogo inaugural com a Inglaterra, que vai decidir muita coisa, mas com um bom resultado pode sonhar com uma boa campanha. Ontem goleou a Estónia por 4-0, com dois de Benzema e um de Ribery.

Veja este golaço de Karim Benzema, o segundo dos gauleses, neste jogo de preparação para o arranque do Campeonato da Europa




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